Com certeza, qualquer pai ou mãe deseja que seu filho seja autoconfiante, já que esse sentimento normalmente é associado à maturidade e à felicidade de uma pessoa. O sentimento de autoconfiança, em outras palavras, é sentir-se capaz de fazer ou realizar alguma coisa de forma bem sucedida.
A autoconfiança está relacionada com a capacidade de socialização e adaptação diante dos desafios enfrentados durante a vida. Além disso, ela está ligada à capacidade de superar medos e experimentar o novo.
Ninguém nasce com autoconfiança e nem autoestima. Ambas são aprendidas e desenvolvidas durante a vida. E os pais têm papel fundamental no desenvolvimento desse sentimento. São eles que devem criar condições para que os filhos tenham a chance de se comportar em um ambiente seguro e produzir consequências positivas, para que esse determinado comportamento seja fortalecido!
Mas os pais devem fazer para estimular a autoconfiança, afinal? Separamos 6 dicas para incentivar o seu filho a acreditar em si mesmo:
- Não faça as coisas pelos filhos. Ao invés de fazer por eles, encoraje-os a superar os próprios limites.
- Preste atenção na dificuldade da tarefa que vai propor para seu filho e adeque as dificuldades às habilidades do adolescente.
- Altas exigências de desempenho devem ser evitadas. “Os pais devem estar sempre revendo seus critérios de exigência: nem sempre um pouco mais daquilo que é bom é, necessariamente, melhor.” Assim, você provavelmente evitará sentimentos de ansiedade, medo e culpa.
- Se relacione com seu filho de modo a produzir nele bons sentimentos.
- Ajude seu filho na organização das tarefas da escola e, nesse momento de pandemia, nos estudos EAD. Dessa forma, os pais facilitam o comportamento de responder os exercícios e aprender. Obs: você deve ir removendo gradativamente esse auxílio, até que ele seja capaz de estudar sozinho.
- Se necessário, dê algum tipo de ajuda de modo a tornar mais provável o sucesso após alguma tentativa do seu filho, seja ela qual for.
Esse texto foi inspirado no artigo “Autoestima, autoconfiança e responsabilidade” de Hélio Guilhardi (2002)